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A IMPORTANCIA DO COMÉRCIO NA RECUPERAÇÃO ECONOMICA DO ESTADO nov/2021

A IMPORTANCIA DO COMERCIO NA RECUPERAÇAO ECONOMICA DO ESTADO

             Os danos econômicos causados pela pandemia no Mundo e no Brasil são imensuráveis, sem falar nas vidas que infelizmente foram ceifadas. E um dos diversos setores atingidos em cheio, pela pandemia foi o comercio. Especialmente o pequeno varejista e setor de serviços. Que foram eleitos os vilões da pandemia e vitimados em seu sustento e atividade profissional por muitos governantes irresponsáveis.  

             Os comerciantes e prestadores de serviço ao longo de mais  de um ano assistiram atônitos os mandos e desmandos em suas  vidas e atividades profissionais por parte do Governo do Estado, que enquanto desativava  os hospitais de campanha, sem  oferecer explicação para onde foi destinado os recursos que ali estavam, penalizava uma porcentagem de comerciantes  e funcionários do comercio a não exercer sua atividade econômica,  (ditos não essenciais) com restrições absurdas as suas atividades profissionais, encerramento de suas atividades por meses, enquanto este mesmo estado aumentava as taxas de impostos que estes comerciantes teriam de pagar. Infelizmente muitos sucumbiram! Basta circular pelas ruas e verificar portas fechadas e nomes tradicionais do comercio local que desapareceram. Mas, os comerciantes têm na sua história a marca da perseverança, resiliência e o que precisamos foram lutas pela sobrevivência a mais esta crise, que foi de saúde, mas também política.

          Como previsto, esta pandemia e especialmente as atitudes de restrições econômicas trouxeram a inflação que tanto temíamos, não só no Brasil, mas no mundo todo. Alguns países ricos, que adotaram a mesma abordagem de restrição, hoje além da inflação estão com a fantasma do desabastecimento batendo as portas.

           Por isto, rendemos nossas homenagens a todos que se dedicam ao comercio de modo geral:  A   atividade comercial é muito antiga, datada desde a antiguidade e sendo praticada em diversos locais do mundo, por vários povos e civilizações, se mostrou capaz de superar os desafios desta pandemia que assolou o mundo. Ampliou as fronteiras da tecnológica e redes sociais. Comprovando que já foi pela necessidade do comercio que foi criada a moeda como referência de valor para a realização das operações comerciais. E ao longo dos anos o comércio se desenvolveu de forma tal que hoje em dia, e graças ao desenvolvimento tecnológico, podemos adquirir os produtos que desejamos sem precisar sair de casa, através do chamado comércio eletrônico.

            Ao longo dos séculos o comércio permitiu e colaborou com o desenvolvimento da sociedade, ajudando no desenvolvimento de tecnologias, criação de ferrovias, estradas, portos, pontes etc. Hoje em dia, o comércio ajudou a facilitar a vida daqueles que precisavam ficar em isolamento, a levar o conforto para dentro de casa, com as diversas maneiras de vender os produtos: na própria loja, delivery, à distância, pela internet e etc.

            Mesmo sendo uma das atividades mais afetadas pelas incertezas quanto à pandemia, que ainda pairava forte no ar no primeiro semestre, com ameaças de cerceamento das atividades econômicas por parte do Governo do Estado,  diante do surgimento de novas variantes, o comerciante não se deu por vencido, e principalmente este pequeno comercio que tem dali seu sustento, o varejista que  não parou de lutar, e é também este que pode ser considerado uma das bússola da situação da economia e de capacidade de recuperação  e os nossos comerciantes mais uma vez dão prova de sua força e nos dão esperança que este momento de alta inflacionaria que ainda reflete  as restrições e custos da pandemia logo vai passar.

          O resultado desta resiliência está sendo colhido agora no segundo semestre de 2021, na recuperação de diversos setores do comercio que demonstram um resultado positivo, o que só é conquistado com o direito à livre atividade econômica e trabalho. Direitos retomados com a   flexibilidade das atividades e com isto tivemos capacidade de reação da economia, principalmente nos planos fiscal, político e do mercado de trabalho, deixando prevalecer a força que se tem no Comerciante, no prestador de serviço que é o trabalho, simplesmente o trabalho. Direito pelo qual tiveram de chorar e brigar. E esta força de trabalho tão desprezada pelo Governo do Estado traz uma luz para recuperação de emprego e retomada econômica conforme os dados abaixo confirmam.

  1. O número de postos de trabalhos formais no comércio do estado de São Paulo vem registrando saldo positivo crescente. Somente no mês de julho o registro positivo foi de 23,5 mil vagas em julho e media tem permanecido a mesma ao longo do semestre, (média de 0,87%) mesmo com a alta inflacionaria assustando o mercado. (dados da FecomercioSP com base em informações do Caged).

  2. E a tendencia é que haja um aumento maior no número de contratações formais nos meses de novembro e dezembro.

    1. O maior crescimento é no setor de varejo. Que emprega em média 1,92 milhão de pessoas. Também houve crescimento no setor de serviços, alojamento e alimentação.

  3. O setor de serviços, o mais machucado pela crise provocada pela pandemia do coronavírus, registrou crescimento de 20,9%, ao longo do primeiro semestre comparativamente ao mesmo período do ano passado. É o que constatou a Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços na Cidade de São Paulo (PCSS), realizada pela FecomercioSP.  (Dados da Agência de notícias da Empresa Brasileira de Comunicação).

 

Regina Celia De Souza Veloso

Advogada