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01/03/2021

Um ano de pandemia!

 A Acias reafirma o apoio aos comércios locais – um ano de Pandemia!

No mês de março temos o triste aniversario do início da crise da pandemia do Covid 19. Oportunamente a Acias Salto traz neste texto uma reflexão deste ano catastrófico para o comercio, reafirmando o apoio e defesa dos interesses de seus associados e demais comerciantes locais, na proteção das atividades por eles exercidas, que por certo é essencial para cada um que a exerce, para cada família que dele é sustentada.

Indubitavelmente necessárias ações visando reduzir os casos de transmissão do vírus e ao mesmo tempo aliviar o sistema de saúde do município, porém é preciso considerar que a responsabilidade pelo crescimento dos casos de Covid-19 não pode ser atribuída à abertura das atividades empresariais.

Mas, também outra conclusão que se tem é que ações extremadas de isolamento e distanciamento social, com restrição ou redução de horas de   atendimento dos estabelecimentos comerciais e de serviços, já demonstraram que não resolvem o problema da pandemia.

A coronavírus veio e não vai desaparecer tão rapidamente. E as vidas precisam ser retomadas, assim, o que se deve buscar e o que a Associação Comercial de Salto busca é o equilíbrio entre as questões sanitárias e a econômica, mas a conta não pode recair somente sobre a área econômica.

A exatamente um ano, (março de 2020) o mundo todo ficou em choque com este vírus avassalador, enquanto o mundo buscava a compreensão do que ocorria, sua extensão, consequências etc. E assim, ao longo do ano a tristeza e pavor foram sendo renovados dia a dia.  Inegável gravidade da pandemia, as mortes, o contágio. E a busca incessante que se deu ao longo deste um ano para encontrar meios de amenizar a propagação, as vacinas em tempo recorde produzida por diversos laboratórios é prova disto.

No primeiro momento, sem saber o que estava acontecendo, sem tempo hábil para preparar o sistema hospital a solução aceita por todos foi a quarentena, com fechamento dos comércios, restrição de circulação etc. E assim, deu-se tempo para que os governantes providenciassem leitos, respiradores, medicamentos e no ritmo Brasil, muito mais... vimos a chuva de denúncias de compras superfaturadas, respiradores custando milhões que nunca funcionaram, hospitais de campanha inoperantes. Etc.

No Estado de São Paulo em alta velocidade foram montados inúmeros hospitais de Campanha com milhares de leitos, os quais foram desativados na mesma rapidez tão logo os números da primeira onda de contaminados diminuíram, junto a inúmeras denúncias de superfaturamento, roubos etc. Portanto, se afere que desde março de 2020 o Estado de São Paulo iniciou as restrições e começou as compras e já tem conhecimento da seriedade da Pandemia. Já teria, portanto, tempo suficiente para preparar a rede de atendimentos hospitalares para atendimento aos infectados, para superar a crise hospitalar, e não o fez. A negligência é do Estado e não do pequeno comerciante que quer trabalhar.              

Mas, o Estado de São Paulo, ao contrário do que prega, desativou os hospitais de campanha e não oferece explicação para onde foi destinado os recursos que ali estavam.

Se o Governo do Estado não cumpriu seu dever ao longo de 01 ano de crise, não pode uma pequena porcentagem de comerciantes e funcionários do comercio serem penalizado a bel prazer, com encerramento de suas atividades, enquanto este mesmo estado aumenta as taxas de impostos que estes comerciantes terão de pagar.

 

Enquanto isto, a Acias acompanha de perto a situação vivenciada pelos profissionais do setor comercial que foram os mais afetados pelas restrições ao longo de 2020 e agora em 2021. Nisto os comerciantes de Salto demonstraram sensibilidade no tocante a este tema, mas é fato de que não há mais espaço para sufocar os empreendedores que já estão extremamente feridos financeiramente.

 Por isto, não se pode aceitar que a cada aumento de números de contaminados, cada crise da doença seja-lhes imposto como única solução restrições no funcionamento dos estabelecimentos, o que gera um problema social tão ou mais grave quanto a questão sanitária.